Autoestima, você tem ideia do que fazer para identificar como está a do seu filho?

Autoestima - apreciação que temos de nós mesmos. Uma criança que se ama e se sente feliz com a sua forma de ser será sempre aceita em seu...

Autoestima – apreciação que temos de nós mesmos.

Uma criança que se ama e se sente feliz com a sua forma de ser será sempre aceita em seu meio. A autoestima é influenciada pela imagem que outras pessoas criam de nós mesmos e pelo valor que damos a essa imagem.

Durante a infância a autoestima representa uma marca importante a ser considerada, pois a criança está mais flexível e mais vulnerável e é o momento em que ela se constrói. A influência do comportamento e atitudes da família em relação a própria autoestima e a autoestima da criança, é um ponto bem significativo para estarmos atentos.

Desenvolver uma boa autoestima proporcionará a criança experimentar sentimentos positivos de confiança, interesse e o prazer de aprender e sonhar. E essa construção começa desde os primeiros dias de vida e se estende em suas relações familiares, sociais e escolares.

Como identificar que uma criança está com baixa autoestima?

As crianças costumam apresentar alguns comportamentos, mas não necessariamente todos juntos. Ficam pessimistas de forma constante, se isolam, ficam retraídas para falar o que pensam, se sentem incapazes de realizar coisas simples por medo de errar, medo de críticas, podem ficar agressivas e apresentar desânimo, frustração. Quando se percebe uma mudança de comportamento, a família deve intervir imediatamente dando mais atenção para compreender o que a criança está sentindo. Aqui você encontrará algumas ações que podem ser realizadas pela família para reverter o quadro, mas se não forem suficientes, deve-se buscar ajuda profissional para auxiliar.

1. Escute a criança antes de tirar as suas conclusões como adultos, é preciso entender que a criança não pensa diferente de você, pois as suas experiências e aprendizados são diferentes das dela. A escuta gera confiança na criança e facilita nosso acesso para que possamos ajuda-la. Pergunte a ela o que podem fazer juntos ou que ela pode fazer para que, o que ela sente nesse momento, possa ser resolvido.

2. Reconheça o empenho da criança em fazer algo: elogios são bons, mas não são suficientes. Eles precisam ser sinceros e acompanhados de atitudes coerentes. Independente do resultado obtido, elogie o esforço feito pela criança, pois saber que você viu e valorizou, a estimula a fazer melhor da próxima vez. Quando fizer um elogio, deixe claro para a criança o que você está elogiando. Por exemplo: Você organizou todos os seus brinquedos depois de brincar. Parabéns!

3. Nunca faça comparações da criança com irmãos, primos ou amigos. É importante ele entender que ninguém é melhor ou pior do que ninguém, todos somos diferentes. Sempre faça o elogio para ele, considerando suas atitudes e esforços e corrija para que melhore a partir do que ele é e pode ser, nunca por ser melhor ou pior do que alguém.

4. Estimule a autonomia da criança. Crie situações em que ela tenha opções de escolha e possa tomar decisões. Escolher entre duas opções de roupa, filme para assistir, lugares para ir, além de participar das atividades de rotina da casa: colocar sua roupa suja na máquina, ajudar a pôr a mesa do café, arrumar a cama, etc. Sempre supervisionadas pelos pais, essas pequenas atividades e escolhas ajudam a desenvolver a autoconfiança e a independência da criança.

5. Evite rótulos. Quando a criança apresentar comportamentos que desagradam: bagunça, preguiça, distração, evite rotular esses comportamentos como características dela, pois podem ser internalizadas e limitar a criança em suas ações, pois serão consideradas como verdades. Use palavras de reforço positivo para fazê-la mudar seu comportamento e não reforçá-lo. Por exemplo: “Organize melhor seus brinquedos, isso lhe dará mais espeço para brincar no quarto” ou sugerir outras formas de fazer.

As experiências vividas pelas crianças em seus primeiros anos de vida, tem impacto duradouro na arquitetura do cérebro em desenvolvimento. Os genes representam o diagrama a ser executado, mas as experiências moldam o processo que define se o cérebro formará uma base forte ou fraca para a aprendizagem, comportamento ou saúde ao longo da vida.

Na infância, bilhões de neurônios estão ativos, circuitos e conexões se multiplicam rapidamente se fortalecendo pelo uso contínuo. As conexões mais usadas se fortalecem e se tornam permanentes enquanto as menos usadas desaparecem. Os estímulos feitos pelos adultos, nesta fase são portanto, determinantes na formação da estrutura cerebral da criança.

Aproveite as oportunidades em que a criança se depara com problemas e erros para gerar aprendizado e responsabilidade. Estar perto e fazer a criança refletir sobre os resultados de suas ações faz com que compreenda o quanto é responsável pelos seus atos e aprende a como não fazer quando uma atitude tiver um mau resultado. Exemplo: Notas baixas, brigas na escola, tarefas de casa sem fazer. Ajude-a a pensar as soluções possíveis para resolver esses problemas e a coloque como responsável, tanto pela escolha das estratégias como por suas consequências.

Como sabemos, cada ser humano é único, por isso cada um reage de uma forma diferente considerando suas habilidades, interesses, desejos, temperamento e suas limitações. Para auxiliar uma criança a construir uma autoestima positiva, é fundamental conhecer seu mundo para intervir e forma construtiva.

Quando um adulto procura a Hipnoterapia é para ressignificar os padrões e reforços construídos durante a infância e que se transformaram em verdadeiros bloqueios para seu desenvolvimento pessoal ou profissional. Na maioria dos casos, as pessoas não fazem ideia do porquê não conseguem realizar algo. O subconsciente, como forma de proteção ao padrão, simplesmente não permite que certas ações aconteçam, por exemplo: Pessoas que possuem projetos para empreender, mas não conseguem colocar em prática porque sentem uma insegurança inexplicável; pessoas que dizem ter “dedo podre” para escolher pessoas para se relacionar, por mais que tenha consciência de que não lhe faz bem, não consegue fugir do padrão e as escolhas acontecem de forma subconsciente, onde está toda a sua programação. Enquanto esse padrão não for ressignificado, ela vai viver seu padrão. A Hipnoterapia quando realizada de forma precoce na infância, evita a construção de padrões limitadores e desenvolve aspectos do comportamento, como a autoestima, para uma Vida livre e sob o controle de cada pessoa, e não sob o controle de suas emoções e padrões do passado.

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